O Brasil é o segundo maior país em número de cirurgias bariátricas por ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e hoje estima-se que 7 milhões de brasileiros possuem indicação para esse tipo de abordagem cirúrgica. Apenas esse ano, já foram realizadas em torno de 95 mil cirurgias bariátricas e necessariamente é realizada a anestesia geral para estes procedimentos.
A obesidade é considerada um indicador de via aérea difícil, uma vez que, devido às próprias particularidades anatômicas desses pacientes, muitas vezes se faz necessário um posicionamento especial (por exemplo em decúbito lateral) o qual dificulta o gerenciamento das vias aéreas. Devido à dificuldade de intubação desses pacientes, o cancelamento das cirurgias bariátricas é relativamente alto, o que gera um custo ao hospital, assim como um desconforto ao paciente e equipe médica. Daí a importância dos hospitais possuírem dispositivos adequados e que promovam segurança para a anestesia geral.
Apesar do padrão ouro para via aérea difícil ser a intubação por flexível e com o paciente acordado, com o desenvolvimento do videolaringoscópio é possível diminuir de forma significativa o uso dessa técnica e aumentar a segurança do paciente.
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