A tireoidectomia (Retirada da glândula tireoide) é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns realizados por cirurgiões de cabeça e pescoço. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) no ano de 2020 a incidência de Câncer de tiroide em mulheres foi de 11.950 casos no Brasil.
O câncer de tireoide é frequentemente diagnosticado mais cedo comparado aos outros tipos de câncer em indivíduos adultos. As mulheres possuem três vezes mais propensão de desenvolver o câncer de tireoide do que os homens.
Com o aumento da realização de exames de imagem, o diagnóstico de câncer de tireoide vem crescendo no decorrer dos anos. O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem como tomografia, ressonância magnética e ultrassom que permitem identificar os nódulos prontamente.
A TOETVA (Tireoidectomia endoscópica transoral por acesso vestibular) também conhecida como tireoidectomia sem cicatriz, é uma técnica grandemente utilizada e realizada com instrumentos convencionais de videolaparoscopia, um dos principais benefícios é o resultado estético proporcionado ao paciente, por não apresentar cicatrizes expostas. São realizadas três pequenas incisões na mucosa do vestíbulo do lábio inferior, para incisões dos trocartes, onde será inserido o endoscópio e as pinças para a realização da cirurgia minimamente invasiva.
Figura 1: Acesso transoral vestibular e resultado pós cirurgia. FONTE: RAZAVI, Cristopher et al. (2018. pág. 02).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Deixe um comentário