Smart Buildings: conheça os hospitais do futuro

Comportamento, Gestão Hospitalar
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A internet das coisas (IoT) tornou o nosso cotidiano muito mais interligado. Se antes o acesso à internet se resumia aos computadores, hoje, nossos celulares, televisões, relógios e, até geladeiras, ganharam o prefixo smart, se tornando mais “inteligentes” devido a sua conectividade.

Mas, esse conceito não se resume a apenas aparelhos domésticos. Prova disso são os smart buildings - nomeados aqui no Brasil como prédios inteligentes. E é nesse cenário que os hospitais inteligentes já se tornam uma realidade. Eles fazem uso de tecnologias para a coleta e para o compartilhamento de dados e, a partir dessas informações, geram novas formas de aprimorar a experiência de pacientes e colaboradores. Fernando Nakamura, Gerente de Produtos da Strattner, sintetiza a ideia da seguinte maneira: “São hospitais que conseguem gerar valor através da tecnologia”.

Ele explica que esses estabelecimentos operam em um modelo de governança data driven, ou seja, tomam decisões com bases em dados concretos. Para isso, não basta somente a presença da tecnologia. É necessário também uma liderança com visão clara de onde deseja ir e gestores que saibam muito bem quais são os indicadores e dados-chave para condução de seus processos:



“Essa maturidade de visão e gerenciamento gera um ambiente favorável para a criação de projetos voltados à inovação e à transformação digital focados em eficiência de processos, satisfação dos pacientes e melhores desfechos”, reforça Nakamura.

 

 

Como opera um hospital inteligente?

Para exemplificar o funcionamento de um hospital inteligente, imagine um paciente que, após relatar grande desconforto abdominal, é admitido e informa seu CPF para os profissionais que o atendem. Com esse dado em mãos, a equipe médica já tem acesso a seu histórico hospitalar e solicita alguns exames, sem a necessidade de impressão de papel ou de guias.

Com os exames feitos, as imagens são enviadas para o médico que as requisitou, caso ele veja necessidade de uma cirurgia emergencial, o especialista de plantão e seu time receberão uma mensagem automática os informando da situação. A enfermeira responsável no centro cirúrgico acessa um sistema e de acordo com os dados históricos a previsão é a liberação de uma sala cirúrgica em 45 minutos, ela faz o agendamento e todos se preparam para o procedimento cirúrgico.

O grupo terá acesso a informações sobre o paciente, em casos mais complexos, o cirurgião consulta em sala as imagens dos exames e pode fazer uma chamada de vídeo em tempo real, direto da sala de cirurgia para um colega expert naquele tipo de caso que o orienta passo a passo. Feita a operação, o procedimento é analisado por uma inteligência artificial, que detecta pontos possíveis de melhoras e, ainda, analisa a performance frente a outros processos cirúrgicos.

Dessa maneira, o fluxo de informações é otimizado. Os profissionais focam no atendimento ao paciente e reduzem o número de atividades manuais. Os dados ficam armazenados no sistema, geram um histórico de saúde preciso, o que dá agilidade em futuras consultas. A tecnologia age em benefício de todos, pois garante mais atenção, segurança, celeridade no atendimento ao paciente, poupa a equipe de trabalhos desnecessários e fomenta a capacitação profissional de forma contínua.

 

Comentários

Eduardo Souza | 18/11/2022 às 11:33

Boa tarde Achei muito interessante esse artigo. Atualmente presenciei esse modelo de hospital em duas instituições e realmente a operação se torna muito mais rápida e eficiente. Outro fator interessante é de que com essa metodologia é possível conseguir identificar certas predisposições para determinados tipos de doenças. Dessa maneira conseguimos chegar na raiz dos problemas.



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