Dentre as muitas aplicações dos sistemas de ultrassonografia intraoperatória fabricados
pela BK Medical, está a neurocirurgia, com o uso do modelo topo de linha bk5000.
Tal aplicação permite que o ultrassom seja usado durante a cirurgia, de forma intraoperatória, para verificação precisa da localização e do tamanho da lesão.
A técnica é feita com imagens obtidas em tempo real, as captações prévias adquiridas em exames de ressonância magnética (RM) ou de tomografia computadorizada (TC). Também pode-se adotar o equipamento em procedimentos de biópsias ou na colocação de “Shunts” guiados por ultrassonografia.
A grande vantagem da presença do ultrassom intraoperatório na sala cirúrgica reside no fato de que este recurso pode ser utilizado durante todas as fases do procedimento, de forma a auxiliar o cirurgião no controle da ressecção. Ou seja, na correta e precisa extração da lesão do cérebro do paciente.
Durante a procedimento, ele auxilia o cirurgião a diferenciar tecidos cerebrais sadios de tumorais. Após a etapa, o recurso assegura que todo o material tumoral tenha sido eliminado, restando apenas o sadio.
Além da utilização em modo “stand alone”, os sistemas de ultrassonografia intraoperatória BK Medical podem, em sua aplicação na neurocirurgia, ser conectados aos sistemas de neuronavegação fabricados pela BrainLab, graças à parceria existente entre as empresas.
Essa união eleva a aplicação neurocirúrgica a um novo patamar, onde os dois sistemas “conversam” entre si, trocando informações que aumentam a segurança do paciente e do cirurgião durante o procedimento.
Um dos grandes desafios enfrentados pelos neurocirurgiões neste tipo de procedimento é o fenômeno conhecido como “brain shift”. Tal situação se caracteriza pelo deslocamento do cérebro dentro da caixa craniana, quando da retirada da calota craniana, devido à perda de parte do líquido (líquor), que serve como “lubrificante” e “amortecedor de impactos” para o órgão.
Como as imagens de RM/TC são feitas, normalmente, alguns dias antes da cirurgia de retirada da calota craniana, essa “movimentação do cérebro” faz com que as informações prévias não sejam mais totalmente fidedignas no que se refere ao posicionamento do órgão e localização espacial da lesão.
A conexão digital estabelecida entre os sistemas de ultrassonografia intraoperatória BK Medical e o neuronavegador BrainLab permite que as informações coletadas pelos transdutores do sistema de ultrassonografia sejam repassadas ao neurovagador, realizando a sobreposição e atualização dos dados, o que permite a correção do fenômeno do “brain shift”. Isto faz com que as imagens exibidas no neuronavegador voltem a ser confiáveis quanto à localização espacial da lesão.
O uso do ultrassom intraoperatório como ferramenta auxiliar nas neurocirurgias é cada vez mais presente e a técnica já começa a ser difundida no Brasil.
simtec Ventas | 12/02/2023 às 03:40
Una excelente solución.
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