Metaverso é a tecnologia que transporta as pessoas do mundo real para uma realidade virtual através de dispositivos digitais como em óculos de realidade virtual. Nele, os usuários fazem uma imersão a uma rede digital que funciona como uma espécie de “mundo paralelo”, porém, composto por realidade virtual (VR), realidade estendida (XR) e realidade aumentada (AR).
A tecnologia, que tem revolucionado os mercados de games e do entretenimento, tende a ser implantada na área da saúde para revolucionar a medicina. A expectativa é de que o metaverso atue na melhoria de diagnósticos e tratamentos clínicos, tanto para proporcionar maior assertividade, quanto maior agilidade aos procedimentos médicos.
Entre os avanços que o metaverso também tende a refletir na área da saúde, está uma melhor qualidade no acompanhamento clínico dos pacientes através da telemedicina, passando a ser feita de maneira mais interativa ainda que à distância.
“Poderemos fazer sessões de terapias ou de fisioterapias muito mais interessantes, não só para os pacientes em tratamento, como também para os médicos que poderão monitorar e coletar mais informações desses processos”, afirma Esteban Clua, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador geral do UFF MediaLab.
Além disso, segundo o especialista, o metaverso pode proporcionar progressos significativos na medicina como, por exemplo, em fisioterapias de pacientes paraplégicos ou tetraplégicos. “Um cadeirante pode andar dentro do espaço físico do metaverso, como em uma arena de esportes ou em um jogo de perseguição, que são atividades guiadas, de certa forma, pelas ações que o fisioterapeuta gostaria que o paciente praticasse para o desenvolvimento do seu tratamento”, explica.
Mas, atualmente, alguns hospitais já utilizam dos recursos do metaverso em suas tecnologias ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP), criou recentemente um software que unifica as realidades virtual e aumentada para uso nos planejamentos pré-operatório, intra e pós-operatório.
A iniciativa conta com a tecnologia de realidade aumentada e virtual. Na primeira, exames de imagem e ferramentas digitais são sobrepostos em cenários reais, como o campo cirúrgico. Já na segunda, é feita a imersão ao universo 3D com o uso de óculos específicos.
Por fim, através dessa inovação, é possível ter acesso digital aos órgãos do paciente, localizar e visualizar lesões, identificar órgãos adjacentes que podem estar afetados, além de verificar qual a melhor abordagem cirúrgica. A realidade aumentada propicia a recriação digital de toda a anatomia dos pacientes com maior precisão, como em exames de tomografia e ressonância magnética.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Ivanir Luiz Perin | 15/03/2022 às 15:38
Realmente excepcional poder num exame clínico ou num ato cirúrgico os órgãos sadios e/ou os doentes. Parabéns ao Hospital Osvaldo Cruz pela introdução dessa importante ferramenta.
Antonio | 15/03/2022 às 11:25
Um caminho sem volta… imagine que agendo uma consulta com meu avatar com dermatologista ( que também é um avatar do hospital X e do convênio Y ) e com a lesão que tenho na real será mostrada meu avatar. Após avaliação fica determinado um tratamento . cclínico
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