Anualmente no Brasil, são registrados mais de 150 mil casos de câncer Colorretal no Brasil (Fonte: Inca- Instituto Nacional do Câncer). Esse tipo de câncer acomete o intestino grosso de forma parcial ou total (cólon e reto) e tem como característica importantíssima a sua origem a partir de lesões chamadas pólipos.
Os pólipos são pequenas elevações na parede do cólon e/ou do reto e que crescem muito lentamente, podendo levar muitos anos para se tornarem malignos. Tais pólipos podem ser identificados e retirados antes de se transformarem em tumores malignos, através da colonoscopia.
Entretanto, há necessidade de se submeter a exame de rastreamento, uma vez que essas medidas não são 100% eficazes. O exame mais importante e eficiente continua sendo a colonoscopia, onde pode se visualizar todo o cólon e reto. Em casos de histórico familiar a colonoscopia deve ser iniciada mais precocemente a partir dos 40 anos de idade, e pacientes do sexo masculino são mais suscetíveis.
Atualmente a tecnologia existente nos colonoscópios, os videoendoscópios utilizados nos exames, é extremamente avançada, assim como na cirurgia videolaparoscópica. Os equipamentos fornecem imagens com alta resolução, e apresentam, por exemplo, modificações no espectro de visualização das imagens, os quais permitem a identificação de estruturas anatômicas no intestino, que podem representar tipos de câncer precoce.
Durante a colonoscopia, pode-se retirar com o auxílio de instrumentais e acessórios de eletro coagulação, tais lesões, evitando abordagens mais agressivas junto ao paciente, como por exemplo, tratamento cirúrgico. É necessária a conscientização por parte da população em geral, em consultar um Coloproctologista de confiança regularmente, a partir dos 40 anos para acompanhamento anual, além de reeducação alimentar e mudança de hábitos de vida.
Imagens de um Exame Colonoscópico, notem o momento da Biópsia, para análise de um patologista.
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