O que é a arquitetura hospitalar?

A Arquitetura Hospitalar é um ramo da construção bastante exigente que envolve muitas especificações para a concepção de um projeto, regulamentando as diretrizes que garantem a segurança e o bem-estar dos pacientes. Para compreender as parametrizações normativas é importante uma explanação sobre o segmento, suas peculiaridades, questões como conforto e custos, além do impacto do designer de cada setor dentro da instituição.

Uma das exigências para os projetos da área é a gestão de estudos para clínicas de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) possui especificações e normativas para cada setor da saúde e criou um Manual Prático para Arquitetura em Hospitais, com o objetivo de orientar o profissional como ele deve proceder em projetos arquitetônicos e de design em cada ambiente. Outro ponto muito importante é o desenvolvimento de um mapa de risco hospitalar para que todos tenham noção da estrutura do hospital e possam garantir a segurança do paciente. Um projeto de arquitetura hospitalar pode ser impactado por questões que devem enfatizar:

Identidade visual

Um projeto de comunicação é definido pela imagem visual, contemplando desde a sua logomarca, que identifica de imediato a instituição, até o padrão de uma sinalização interna e externa. Nesse desenvolvimento, o profissional deverá pensar na disposição dos elementos, harmonizando todo o ambiente com uma ótima arrumação dos itens, fazendo com que os usuários se atentem às informações passadas visualmente.

Um ótimo planejamento da distribuição ajuda a melhorar a locomoção dos usuários pelo espaço, o que colabora com a melhoria do padrão de atendimento e reduz a distância entre paciente, instituição, entre outros benefícios.

Um projeto otimizado de Arquitetura Hospitalar gera valor ao local e, por consequência, conforto aos pacientes. Possuir um espaço bem planejado, com aplicação de cores que trazem tranquilidade, por exemplo, faz parte dos cuidados do segmento. Esse ramo da arquitetura minimiza o desconforto dos motivos que levaram o paciente a procurar um hospital, gerando um ambiente mais acolhedor, dando a sensação de cuidado e mostrando que a instituição se importa com a sua saúde e com seu bem-estar ainda no pré-atendimento.

Ergonomia dos espaços, mobiliários e equipamento

Ao planejar a disposição dos mobiliários na Arquitetura Hospitalar, além de cuidar do design e inovação, o profissional também deve se ater a fatores de grande importância, como questões da ergonomia dos mobiliários, sendo planejados ou prontos. Principalmente por tratar-se de uma unidade de saúde, onde as limitações dos pacientes são maiores.
Passar um longo tempo de espera em uma cadeira é desagradável e nada confortável, podendo ocasionar incômodos musculares. Para pessoas novas isso já é prejudicial, mas observando que a maioria das pessoas que faz uso das redes de saúde, hoje, são idosas, o problema toma proporções mais agravantes. Desta forma, quando se trata de ergonomia e mobiliário na Arquitetura Hospitalar, o profissional deve trazer para sua gestão um diferencial competitivo frente aos seus concorrentes. São poucas as instituições que valorizam a Arquitetura Hospitalar. Outro item relevante é a aplicação a acessibilidade no projeto.

De olho nas futuras tendências

Atualmente, os projetos arquitetônicos de hospitais devem contar com um propósito amplo, incluindo auxiliar na recuperação dos pacientes. Sendo assim, a utilização do vidro ganha relevância, pois além de ser um material de fácil higienização, confere beleza e a transparência. Esta última característica facilita a comunicação de alguns ambientes, aproximando médicos, pacientes e acompanhantes, mesmo que somente pelo olhar, quando não podem se tocar.

O profissional de projetos deve perceber também a que propósito se destina aquela instituição de saúde especificamente, para que os projetos atendam às necessidades exclusivas de cada tipo de atividade na área. Além disso, ele deve focar na escolha de materiais apropriados nos locais onde haja, por exemplo, exposição à radiação.

As áreas de fluxo de pessoas são fatores importantíssimos que devem ser considerados no decorrer do projeto, facilitando o atendimento e a locomoção de pacientes e profissionais. Ao elaborar o planejamento com Arquitetura Hospitalar, o uso de módulos e estruturas que possam ser facilmente flexibilizadas e adaptadas também são de suma importância, promovendo possíveis reformas e ampliações com apenas o deslocamento de divisórias e outros elementos. Todo detalhe faz diferença.

Quando se trata da gestão de vendas e o serviço é o produto a ser oferecido, com relação à área hospitalar, desde o agendamento até o fim da consulta, estará gerando valor para o paciente. Para que o usuário retorne quando tiver necessidade e indique o serviço para familiares e amigos, a estada do cliente deve ser de qualidade, agradável e trazer a máxima experiência de conforto do início ao fim. Por isso, ao conceituar o estudo do espaço disponível é necessário conversar com o responsável pelo mobiliário dos ambientes, observando qual mobília melhor se apropria ao local, chegando a um resultado de uma área bem-organizada e dispondo de um fluxo de pessoas adequado. Também é importante possuir uma fachada bem elaborada para que o paciente perceba o cuidado da instituição.

As novas tecnologias

Vale lembrar que existem algumas tecnologias interessantes para criar uma agradável experiência no período de permanência do paciente. Uma das muitas reclamações dos usuários das instituições de saúde é, principalmente, a grande demora dos atendimentos. Os agendamentos são demorados, o contato telefônico gera estresse, além da fila de espera. Quando se tem um exame marcado, o paciente geralmente chega em torno de 30 minutos antes, pois ele já tem conhecimento do tempo de espera que vai ter, visto que é preciso passar por algumas etapas como: retirar uma senha; aguardar ser chamado no guichê; verificar se o plano autorizou ou não o procedimento; esperar mais uma vez.
Existe uma ferramenta semelhante ao processo das companhias aéreas de check-in. O paciente antes de ir à instituição, recebe um código de confirmação junto a um QR Code. Ao chegar na instituição, através de um posto de atendimento fixo que realiza a leitura do código, onde é verificada a elegibilidade automaticamente. Essas tecnologias trazem algumas vantagens para o hospital, que passa a reduzir as filas na recepção. O paciente já não precisa antecipar-se 30 minutos da sua ida ao hospital para realizar todo este processo, simplesmente fazendo tudo isso pelo celular.
Também é importante estar atento às novas tecnologias que facilitam a permanência do cliente na instituição, como o uso de wi-fi, onde o cliente pode usufruir da internet para fazer contato com familiares e amigos, minimizando o incômodo de estar em um ambiente hospitalar. É necessário ao paciente ter em contato com familiares e amigos, mesmo que por certa distância, trazendo significativas melhoras em seu estado de ânimo.

Projete pensando sempre no usuário

Gestão de vendas para hospitais necessita que a estada do paciente seja agradável e simples, desde o início do agendamento, até a chegada no hospital e a consulta. É importante promover um lugar visualmente agradável, com um espaço harmoniosamente bem dividido e cores amigáveis.
Modernizar tecnologicamente o hospital proporciona uma enorme mudança na forma que o usuário percebe a instituição. Intuitivamente, o cliente entende a importância que o centro médico dá a ele. Quando o usuário perceber que não existe mais essa necessidade de deslocar-se muito antes para poder ser atendido, que não precisa enfrentar filas, nem de senhas e tantas outras burocracias que há antes do exame, isso trará conforto. Ao entrar na instituição irá encontrar um lugar leve, funcional, trazendo-lhe satisfação por estar ali.
A percepção positiva do cliente é a chave fundamental para a geração de valor nos serviços hospitalares.

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