Design Thinking aplicado nos serviços de saúde

Comportamento, Tendências
Tempo de leitura: 3 minutos

Entenda como o design thinking pode melhorar a experiência do paciente e reduzir o tempo de espera nos centros médicos

Você sabe como o design thinking pode ajudar a sua empresa? A ferramenta funciona através de um conjunto de pensamentos criativos e de negócios, e já auxilia companhias no Brasil e no mundo a criarem produtos ou serviços que atendam às necessidades dos clientes. Entenda melhor qual a função da metodologia na área de saúde. Confira a seguir.

O que é design thinking

Em linhas gerais, o design thinking é uma ferramenta de desenvolvimento de serviços e produtos voltada para as necessidades, desejos e limitações do usuário. Ou seja, com ela, é possível analisar todas as vertentes que envolvem o consumidor final antes de a empresa lançar algo novo.

Mas, como tal prática é possível? A metodologia é focada no ser humano e funciona a partir de experiências de empatia, colaboração, co-criação, prototipação e experimentação. Podemos dizer, ainda, que ela atua em prol de três grandes visões:

A empatia, pois para criar uma inovação é preciso enxergar a necessidade do consumidor final e entender de forma completa o problema enfrentado. A viabilidade, responsável por fazer uma análise para checar se a adversidade pode ser resolvida e qual a melhor forma de solucioná-la. E, por fim, a sustentabilidade, que envolve a preocupação do produto ou serviço final ser sustentável para o próprio negócio.

O design thinking permite ainda que a organização, independentemente do porte ou ramo, inove e se diferencie dos concorrentes, criando soluções assertivas para o seu público.

Como o método pode ser útil no setor de saúde

Design thinking na area da saude

Pensando no segmento de saúde, a ferramenta já auxilia em diversas funções. Entender os problemas dos pacientes a fundo para oferecer um atendimento mais humanizado e reduzir o tempo de espera são resultados comuns obtidos com o uso da metodologia.

Com o design thinking é possível tornar os processos internos dos profissionais mais produtivos. Segundo a Saúde Business, uma solução de design thinking aplicada em uma rede de hospitais dos Estados Unidos conseguiu reduzir 50% dos erros de administração de medicamentos e aumentou em 45% a confiança dos pacientes nos profissionais de saúde.

Uma grande vantagem da adoção dessa ferramenta na empresa é que criar inovações de alto impacto não exige, necessariamente, um investimento muito alto. Além disso, não existe forma correta de ser usada. Ele pode ser aplicado em diferentes áreas da medicina, para diferentes soluções.

De acordo com os dados do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, uma rede de hospitais que aplicou as soluções oferecidas pelo Grupo com base em design thinking diminuiu em 33% o tempo de espera das consultas, aumentou em quase 30% o índice de satisfação dos pacientes e reduziu em 14% os custos com atendimento.

Case de sucesso

Algumas empresas do segmento já adotaram a ferramenta há um tempo, se basearam na opinião dos seus clientes ou consumidores finais e os resultados são bastante favoráveis.

Kaiser Permanente

O consórcio de saúde da Califórnia, Kaisar Permanente, adotou a ferramenta de design thinking para aprimorar a troca de turnos da equipe de enfermagem de um dos hospitais do grupo. A decisão foi feita após a percepção de que os maiores erros da unidade aconteciam por conta das interrupções durante os procedimentos.

Depois de inúmeros testes, foi definido que as trocas aconteceriam ao lado dos leitos. Essa medida tem o objetivo de estimular o paciente a participar da substituição da equipe e a reduzir o risco de qualquer problema nos cuidados. Além disso, um software ajuda os profissionais a compilarem as informações e está disponível para que todos os membros da equipe tenham fácil acesso, descartando a possibilidade de esquecimento.

A solução reduziu em 50% os erros durante a administração de medicamentos, aumentando a confiança dos pacientes nos profissionais de saúde durante a administração de medicamentos de 33% para 78%.

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Comentários

Juliett Ferreira | 17/02/2022 às 09:53

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Luciana Soares | 17/02/2022 às 07:56

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